Feirão de Empregos do Cotec é realizado simultaneamente em oito cidades

Com oferta de empregos, cursos e serviços diversificados, o Feirão de Empregos do Cotec foi realizado nas cidades de Ceres, Cristalina, Jaraguá, Goianésia, Goiânia, Goiatuba, Porangatu e Uruana 

A primeira etapa do Feirão de Empregos dos Colégios Tecnológicos (Cotecs), realizada em oito cidades do Estado, alcançou bons resultados, assegurando mais de nove mil atendimentos nas cidades de Ceres, Cristalina, Jaraguá, Goianésia, Goiatuba, Porangatu e Uruana e no Cotec Sebastião de Siqueira e em sua unidade no setor Real Conquista, em Goiânia, entre os dias 7 e 9 de novembro. Na segunda etapa, que ocorre de 21 a 23 de novembro, serão atendidas as cidades de Anápolis, Catalão, Caiapônia, Cidade de Goiás, Formosa, Palmeiras de Goiás, Piranhas e Santa Helena.

Com uma programação diversificada, as unidades promoveram oficinas interativas de culinária, elaboração de currículos e segurança no trabalho, corte e costura, aferição de pressão, entre outros, atraindo milhares de pessoas em busca de qualificação e inserção no mercado de trabalho. "No ano passado, nós tivemos 1.200 contratações durante o feirão que realizamos em outubro, na Praça Cívica, sem contar as contratações efetivadas posteriormente para os milhares de encaminhamentos que realizamos no evento. Neste ano, com o aplicativo e o encaminhamento online, queremos levar esse mesmo apoio para os quatro cantos do estado", afirma o secretário da Retomada, César Moura.O diretor do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), Moisés Cunha, destaca também o atendimento à população em situação de vulnerabilidade social por meio dous cursos que são oferecidos pelos Cotecs.

“Há uma demanda do mercado de trabalho por profissionais capacitados,, e os cursos rápidos possibilibitam tanto a aquisição quanto a ampliação de conhecimentos, a melhoria de habilidades profissionais.” 

Pablo Macedo, professor de Gastronomia do Cotec Sebastião de Siqueira, ministrou a Oficina Recheio de Panetones. “As alunas estavam muito interessadas a aprender em empreender para poder ganhar dinheiro, principalmente agora no final de ano. Elas já saíram daqui e foram se inscrever no curso de panetones, que é de 80 horas, então é a garantia que a gente vai ter essa aluna aqui, que está interessada em aprender a fazer, entender como montar um negócio e realmente mudar de vida”, comemora.  

A venezuelana Yorgelis Rondon, que mora em Goiânia há cinco anos, participou da Oficina de Recheio de Panetone e já saiu matriculada no curso de mesmo nome. “Eu adorei! É uma oportunidade de empreendimento para a gente agora nessa temporada natalina, para a gente ter um ganho extra”, acredita.   

A jovem Catarina Mariano da Silva Guedes participou da Oficina de Panetone e, em seguida, foi se inscrever no curso de Confeitaria da instituição.  "O professor Pablo Macedo é muito carismático e ensina superbem, então foi muito bom fazer o panetone. Foi a minha primeira vez mexendo com chocolate assim e fazendo panetone, e eu gostei porque o meu panetone ficou muito bonitinho. Vou investir nessa área”, declarou.  

A professora Helda dos Santos Cruz Rocha, da área de Serviços de Beleza, Estética Corporal e Facial, coordenou os serviços de esmaltaria, escovação e corte de cabelo e massagem prestados pelas alunas às visitantes do Feirão. Ela, que está no Cotec há três anos, traz suas percepções sobre as alunas que procuram a instituição: “Elas vêm com vontade de fazer o curso para trabalhar. A maioria tem filhos pequenos, e fala: ‘Professora, eu quero trabalhar porque eu quero ficar perto do meu filho, montar um espaço de beleza no lugar onde eu moro’.” E o feirão serve como medida de avaliação do trabalho desenvolvido durante o curso: “As modelos estão saindo satisfeitas com o trabalho dessas alunas, isso é importante”. 

A professora de Corte e Costura Dabiane Soares, formada em Design de Moda, coordenou a Oficina de Customização, e disse que a oficina serviu como complementação ao aprendizado do curso, que, geralmente, é de 80 horas. “São 20 dias letivos, elas ficam sempre temerosas sobre o que vão aprender, mas conforme elas vão pegando a máquina, vai criando intimidade. E a oficina traz sempre algo diferente, então soma aos conhecimentos que elas adquirem.” 

Sônia Aparecida da Silva é gestora comercial, mas decidiu dar uma guinada na vida profissional e investir na área de corte e costura.  "Eu quero dar sequência nesse aprendizado, inclusive ano que vem quero fazer modelagem aqui também, estou muito satisfeita com o curso. É a minha primeira vez em contato com máquinas de costura. Eu decidi vir fazer o curso por causa da minha mãe, que toda a vida costurou, só que a minha mãe nunca fez curso, ela aprendeu sozinha. Então eu já tinha mais ou menos um dom, eu vi a oportunidade, fiz a minha inscrição, comecei e amei, me apaixonei.” 

Também participante da Oficina de Customização, a técnica de enfermagem e fisioterapeuta Ludmila de Sousa Ribeiro está fazendo o curso de Corte e Costura. "Estou gostando muito, tenho visto grandes possibilidades de futuro, de emprego, de profissionalismo, estou amando! A oficina de customização também é mais uma porta que a gente tem visto, porque se a gente tem alguma roupa que a gente já tem usado há alguns dias e quer usar novamente, mas quer dar uma nova visão, uma nova roupagem, a gente tem a customização.” Ela conta ainda que é já fez o curso de Cerimonial do Cotec e que seu sonho, desde criança, era aprender a costurar. “Eu via minha avó e minha mãe costurando. E eu pensava: ‘Gente, isso é muito bom, eu preciso aprender’. E sinceramente estou amando."  

Unidade do Real Conquista 

Alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Roberto Cívita participaram de oficinas de panetone e de elaboração de currículo na unidade do Cotec no Real Conquista, supervisionados pela coordenadora pedagógica do Colégio, Ana Maria Figueiredo Santos. “Os alunos estão iniciando o ensino médio, então, esses aprendizados são muito importantes para eles se desenvolverem.  Tem alguns que querem começar a empreender, e culinária é uma boa opção. O currículo também é muito importante. A maioria deles tinha dúvidas de como fazer, e esse foi o momento de esclarecer todas essas dúvidas.” 

Eduardo Vinícius Flores Santana, aluno do segundo ano do Ensino Médio, acredita que os conhecimentos adquiridos vão contribuir na sua trajetória profissional. “Eu já tenho um currículo, mas, como eu sempre digo, aprender nunca é demais, porque, por enquanto, eu quero começar trabalhando de carteira assinada, mas, no futuro próximo, eu quero estudar, fazer faculdade e abrir meu próprio negócio”, revelou.  

A venezuelana Amor da Los Angeles Gandica Cabrera, cursa o 1º ano do Ensino Médio, e ficou grata pelo aprendizado adquirido durante o feirão. "A gente teve uma aprendizagem muito boa. Eu não sabia fazer currículo antes, até agora eu não tive um emprego, mas achei muito bom o que foi ensinado, porque nós aprendemos a visão da empresa, como deve ser o currículo de uma pessoa que as empresas buscam contratar”, analisou.  

André Luiz Santos Pinheiro, aluno da 1ª série do Ensino Médio, diz que seu aprendizado na Oficina de Currículos foi de grande valia. "A gente aprendeu bastante sobre como se comportar numa entrevista de emprego e também a gente aprendeu a como fazer um currículo da maneira correta para as empresas poderem avaliar e nos contratar. Eu já tinha um currículo, e ainda aprendi mais um pouco, consegui complementar bem o meu currículo”, avaliou. 

Cidades do Vale do São Patrício  

Em Jaraguá, alunos de escolas estaduais visitaram o Cotec e conheceram toda a estrutura, com destaque para o laboratório de corte e costura, onde participaram de oficinas de reparo de roupas. As aulas estavam lotadas, e o curso de corte e costura despertou grande interesse. Além disso, o desafio de digitação animou alunos e visitantes. Em Ceres, as oficinas de culinária, corte e costura, e maquiagem profissional atraíram um público constante, com salas cheias em todos os horários. Professores da unidade também ministraram aulas sobre elaboração de currículo, que atraíram muitos interessados em conquistar uma vaga de emprego. 

Já em Uruana, a oficina de "Costura Criativa: Mesa Posta Natalina" foi um dos destaques, reunindo pessoas interessadas em aprender a confeccionar peças decorativas para a mesa de Natal. A atividade fez sucesso e atraiu público intenso durante o evento. "A primeira etapa do evento foi um marco na retomada econômica do estado, conectando qualificação gratuita com oportunidades de trabalho direto nas regiões", destacou Aletheia Cruz, diretora de avaliação e desenvolvimento CETT-UFG. 

Porangatu   

Durante três dias de atendimentos e atividades educativas, o Feirão de Empregos em Porangatu reuniu um público de 1.171 pessoas, que buscaram na unidade do Cotec Maria Sebastiana da Silva, a gama de serviços oferecidos gratuitamente nesta ação do Governo de Goiás, por meio do Goiás Social e da Secretaria da Retomada (SER).  

Na cidade foram disponibilizados serviços como corte de cabelo, maquiagem, design de sobrancelha, exames médicos, escovação e outros. Também, na oportunidade, oficinas estiveram à disposição da população jovem e adulta, que puderam conhecer mais de informática básica, primeiros socorros e produção de produtos natalinos. Ainda, o cadastro para vagas de emprego e estágio por uma empresa local.  

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